terça-feira, 6 de abril de 2010

Influenza A (H1N1) X Gestantes



Gestantes devem redobrar os cuidados para ficar longe da nova gripe.

Depois das recentes notícias sobre a gripe suína, as gestantes começaram a se preocupar, mas segundo especialistas o novo vírus é só mais um dos tantos que as elas devem se preocupar, apesar disso, algumas atitudes podem deixá-la longe de ser contaminada por doenças infecto-contagiosas. "É preciso lembrar que, na gestação, há outros vírus mais graves que a influenza A (H1N1) e o ideal é que a gestante não seja infectada por nenhum deles, principalmente no primeiro trimestre, quando está acontecendo a divisão celular fetal.

A principal recomendação é evitar locais fechados e grandes aglomerações, pois estes ambientes podem permitir a circulação do vírus e aumentar a probabilidade de contaminação", explica Aléssio Calil Mathias ginecologista e obstetra da Clínica Genesis.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as gestantes são mais vulneráveis às gripes e no caso da H1N1 isso não é diferente. Por este motivo, a OMS recomenda que elas devem ter prioridade para receber tratamento com antivirais até 48 horas, após o início dos sintomas. Entidades de saúde em todo o mundo pesquisam o motivo pelo qual a mortalidade tem sido alta entre as gestantes e um dos possíveis fatores é a redução da imunidade entre essas mulheres, além da diminuição da capacidade pulmonar, nos três últimos meses de gestação.

As mudanças esperadas para qualquer gestação normal, como alterações respiratórias, cardiovasculares e imunidade reduzida, facilitam a infecção por esse vírus e as complicações que ele causa, como rápida evolução - em até 48 horas - para pneumonia e septicemia. "O risco é ainda maior para as mulheres que têm problemas respiratórios prévios à gestação, como asma e bronquite, porque o sistema respiratório já está debilitado", acrescenta o especialista.

O infectologista Marcos Lago acrescenta que nenhum estudo comprovou outras causas além das já citadas acima, mas ainda não é possível concluir nada já que as pesquisas continuam. O especialista também afirma que o vírus não é transmitido de mãe para filho durante a gestação, mas isso pode ocorrer durante o parto. "Para evitar o contágio de doenças infecto-contagiosas, é importante que as gestantes redobrem os cuidados com a higiene, mantendo assim as mãos sempre limpas lavando-as depois de tossir ou espirrar e nestas situações não se esquecer de proteger a boca com um lenço, além é claro, de não compartilhar toalhas e objetos de uso pessoal", orienta Lago.


Quando teremos a vacina

Os primeiros lotes da vacina contra a gripe suína estarão prontos para imunização ainda este mês. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a prioridade é vacinar grávidas, pessoas com problemas crônicos de saúde e trabalhadores na área de saúde. Quanto aos efeitos colaterais, já foram observados náuseas, febre, dor e diarréia, como em qualquer outro imunizante.
Até o fim de dezembro, um milhão de doses da vacina contra influenza A (H1N1) chegará ao Brasil. As demais serão produzidas pelo Instituto Butantã, em São Paulo. Segundo o Ministério da Saúde, ainda não estão definidos os grupos prioritários para receber a vacina, que estará disponível no primeiro semestre de 2010. Mas tudo indica que, a orientação a OMS que profissionais de saúde, grávidas, idosos e crianças sejam os primeiros beneficiários será cumprida.

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